Ataques suicidas
Estado Islâmico assume atentados no Afeganistão
Pelo menos 37 pessoas, entre elas dez jornalistas, morreram em uma série de atentados em Cabul, sul do Afeganistão, ontem.
Pela manhã, dois ataques de homens-bomba com intervalo de meia hora mataram 25 pessoas. Horas mais tarde, um segundo atentado suicida em Kandahar matou 11 crianças. Em Jost, sudeste do país, um repórter afegão da BBC foi morto a tiros.
O Estado Islâmico reivindicou o duplo ataque suicida em Cabul. Segundo a polícia, um homem em uma moto detonou os explosivos no primeiro ataque. Jornalistas e fotógrafos seguiram para o local para registrar o atentado. Foi então que outro homem-bomba vestido como fotógrafo provocou a segunda explosão.
No fim da manhã, um novo atentado, cometido com um carro-bomba, matou 11 crianças que estavam próximas a um comboio de soldados romenos da Otan, perto do aeroporto de Kandahar. Outras 16 pessoas ficaram feridas, incluindo cinco soldados romenos da Otan e dois policiais afegãos.
Na semana passada, os talibãs anunciaram o início da ofensiva de primavera, rejeitando os apelos recentes do governo afegão para o início de negociações de paz.
Cabul se tornou, de acordo com a ONU, o local mais perigoso do Afeganistão para os civis com um aumento dos atentados, geralmente cometidos por homens-bomba e reivindicados pelos talibãs, ou pelo grupo extremista EI. De janeiro a março foram 763 civis mortos e 1.495 feridos, o dobro em relação ao ano passado.
britânica Amelia Eldred, 7 anos, diagnosticada com um tumor grave no fêmur esquerdo, teve a parte inferior perna esquerda amputada e reimplantada ao contrário. Não foi erro médico. O procedimento raro deve permitir que o tornozelo faça os movimentos que caberiam ao joelho. Em breve ela poderá usar uma prótese e voltar a dançar.
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