Volta ao passado
Tiros na CDD obrigam Flu a treinar nas Laranjeiras
Omotivo não foi nada agradável. Afinal, foi por causa do tiroteio na Cidade de Deus que o Fluminense evitou o CT Pedro Antônio Ribeiro, ontem, e treinou nas Laranjeiras, onde não trabalhava desde outubro de 2016. Em meio à adversidade da violência, porém, o Tricolor buscou uma inspiração no local histórico para encarar o Vitória, domingo, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro.
“Foi uma experiência bem legal, ficamos mais próximos dos torcedores. Pessoalmente, fiquei muito contente e vejo que meus companheiros também sentiram isso. Nos dá força para continuar fazendo um bom trabalho em campo”, disse o meia Sornoza ao site oficial do Flu.
O equatoriano, que chegou ao clube no início do ano passado, jamais havia trabalhado no gramado do antigo estádio tricolor. Revelado pelo Flu em 2012, Marcos Junior deu as boas-vindas aos companheiros. “Aqui foi onde tudo começou. Lugar de muita história e também a nossa casa. Muito legal poder voltar às Laranjeiras, já rolava uma saudade. Aqui pisaram Fred, Assis, Deco, Thiago Neves. E agora o Marquinhos, né?”, brincou o atacante.
Como terá uma viagem desgastante até a Bolívia para enfrentar o Nacional Potosí na próxmia quinta-feira, pela Copa Sul-Americana, o técnico Abel Braga deverá poupar alguns jogadores em Salvador. Para ir à segunda fase da competição continental, o Tricolor pode perder até por 2 a 0, ou por três gols de diferença se fizer algum, já que venceu por 3 a 0 no Maracanã e se beneficiará pelo critério do gol qualificado — se perder por 3 a 0 a decisão será nos pênaltis. Apesar da larga vantagem, a altitude de 4 mil metros de Potosí preocupa.