Meiahora - RJ

DOCE LAR PRA QUEM?

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Aviolência contra a mulher aumentou e nós não podemos ficar de braços cruzados. Parece que aquela máxima “não se bate em mulher nem com uma flor” foi esquecida e tem muito covarde por aí pagando de machão e correndo um sério risco de ir pro xadrez. Vejam isso: o Dossiê Mulher 2018, elaborado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), fez um levantamen­to com os principais crimes cometidos e constatou que, em média, uma mulher foi morta por dia no estado do Rio, em 2017. Do total de 381 mulheres assassinad­as, 68 foram vítimas de feminicídi­o.

Absurdo! É inadmissív­el que em pleno 2018 a gente ainda se depare com tamanha barbárie. Oassédiose­xuallidera­oranking, com 97% dos casos, e, pasmem, em 41,7% dos episódios os autores eram pessoas muito próximas das vítimas, como companheir­os, ex-companheir­os, padrastos, parentes ou conhecidos. Que país é esse que estamos construind­o para os nossos filhos e netos? Com esses dados fica difícil responder à pergunta.

Amigos, em 11 anos, 28 mil mulheres foram vítimas de violência. E essas são só as que conseguira­m denunciar. Muitas por medo ou vergonha não procuram a delegacia. Em média, 108 mulheres registram ocorrência de lesão corporal dolosa. É muita gente! Já imaginou que a chance de sua filha, irmã, amiga, mãe, namorada ou sobrinha fazer parte dessa estatístic­a infelizmen­te é enorme? Você, mulher, que está na dúvida se deve denunciar ou não algum tipo de agressão por medo, não se esconda. Levante a cabeça, seja forte, não tenha vergonha e denuncie qualquer tipo de agressão. Vá a uma delegacia mais próxima e não se intimide. Estamos juntos! E para você homem que se acha o machão da vez batendo em mulher, tenha vergonha na cara porque você é um criminoso que tem que ir para a cadeia. Se liga mané!

E tá falado!

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