Rio Ônibus começa a retirar ações na Justiça
Medida era principal condição imposta pela prefeitura para aprovar tarifa de R$ 3,95
Após o anúncio do aumento da passagem de ônibus municipal do Rio na sexta-feira, o Rio Ônibus (Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio) iniciou ontem o processo de retirada de ações judiciais contra a prefeitura.
A retirada das ações, que somamR$180milhões,foiumadas obrigatoriedades colocadas pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB) para implantar o reajuste na passagemdeR$3,60paraR$3,95,um aumento de quase 10%. A nova tarifa só entrará em vigor dez dias apósasempresasdeônibusretirarem integralmente as ações. Ontem, o Rio Ônibus não deu uma previsãoparaofimdesseprocesso.
Asmedidasjudiciaisforamtomadaspelosindicatoporsuposto descumprimentodocontratoem 2013,2017e2018porpartedaprefeitura.Nessestrêsanos,oreajuste contratualanual,quebuscarepor custoscommãodeobra,óleodiesel,pneus,veículoseoutrasdespesas, não foi aplicado.
Outra obrigatoriedade imposta por Crivella no acordo com oRioÔnibuséaclimatizaçãodos 7,2 mil ônibus que compõem a frota em operação na cidade, até 2020. No fim de 2018, de acordo com o cronograma, 60% da frota deverá ter ar-condicionado.
Além disso, as empresas de ônibus doarão R$ 7 milhões para a compra de asfalto. A prioridade é a reforma das pistas usadas pelo BRT Transoeste. Segundo Crivella,“a via até Santa Cruz está quebrando ônibus e incomodando passageiros”.