Em alerta contra sarampo
Quatro alunos da UFRJ apresentam sintomas da doença
Diantedasuspeitadesarampo em alunos da Faculdade Nacional de Direito (FND), a UFRJ e as secretarias Municipal e Estadual de Saúde promovem hoje vacinação no campus. Quatro estudantes fizeram exames para confirmar a doença. Num deles, o resultado preliminar deu positivo. A Fiocruz deve confirmar hoje.
A fundação investiga o local de provável infecção dos alunos. A estudante Ingrid Grandini, de 21 anos, foi a primeira a ter o quadroconfirmado.“Ossintomascomeçaram dia 12 de junho. Fui ao médico e me deram diagnóstico dezika.Mascontinueicomfebres altíssimas, entre 39 e 41 graus, e fui piorando. Como estava muitomal,viajeiparaSãoPaulo,onde mora minha família, e lá fui diagnosticadacomsarampo”,contou.
Não tinham sido divulgados casos de sarampo no Rio desde queadoençavoltouaaparecerno Brasil, em fevereiro. Atualmente, hásurtonoAmazonaseRoraima, com cerca de 500 casos. No país, a doença foi erradicada há dois anos. “Quem entrou em contato com o vírus pode se vacinar até quatro dias depois e se proteger. Por isso é importante que os casos sejam notificados, para quem está no entorno se imunizar de imediato”, explicou o presidente do Instituto Vital Brazil e professor de Doenças Infecciosas da UFRJ,EdimilsonMigowski.
Em geral, a imunização contra o sarampo é feita em crianças a partir de 1 ano, nas vacinas dupla,trípliceoutetraviral,com segunda dose no mínimo um mês depois da primeira. “Acredita-se que essas duas doses na infância darão proteção para o resto da vida, mas nada é impossível na medicina, pode ser que a recomendação mude se observarmos casos em desacordo com isso”, disse o professor.
Ojuiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio, condenou Eike Batista a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Bretas impôs ao empresário, ainda, multa de R$ 53 milhões.
Na mesma sentença, o Bretas condenou o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (MDB), a 22 anos e oito meses de cadeia por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão divisas. Foi a sexta condenação de Cabral e suas penas passam de 120 anos de prisão. A ex-primeira-dama, Adriana Ancelmo, foi sentenciada a 4 anos e meio, em regime semiaberto.
Bretas também condenou o ex-vice-presidente do Flamengo Flávio Godinho a 22 anos de prisão.
Eike chegou a ser preso na Operação Eficiência, em janeiro de 2017, sob acusação de pagar propinas de US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral. Na acusação, o Ministério Público Federal assinalou, sobre Eike, “sua contemporânea disposição de ludibriar osórgãosestataisdeinvestigação”.