Mais um golpe na milícia
Polícia Civil apreende carga de 100 mil maços de cigarro na Baixada
ADelegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) apreendeu, na manhã de ontem, uma carga de cerca de cem mil maços de cigarros piratas, contrabandeados do Paraguai, dentro de um galpão, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Além dos cigarros, foram encontrados no local fardos de fumo. Segundo informações da polícia, a carga está avaliada em R$ 1 milhão. Dois homens flagrados no local foram presos durante a operação.
O material estava no galpão localizado na Rua Doutor Ferrari, no bairro Jardim Meriti. Os agentes da especializada chegaram até o local com base em investigações que apontavam que ali eram armazenados e distribuídos cigarros que pertencem a uma milícia da Zona Oeste, que se associou a bandidos da Baixada Fluminense no esquema criminoso. Marcio Amaro Sodré, de 35 anos, e Jorge Vinícius Quevene da Silva, de 42, foram detidos no local e responderão por contrabando e descaminho.
AçãotambémnaZonaOeste
Naquinta-feiradasemanapassada,aPolíciaCivilfezoutragrande operação contra a milícia que atua na Zona Oeste do Rio. O objetivo da ‘Operação Lawless’ era prender 22 suspeitos de contrabandeareimporavendadecigarrospiratasvindosdoParaguainas áreas dominadas por milicianos.
Foram presos um policial militar e três agentes penitenciários, um deles apontado como braçodireito Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da ‘Liga da Justiça’, a maior milícia do estado.
As investigações apontaram que a Liga da Justiça, comandada por Ecko, monitorava a saída de viaturas da 35ª DP, em Campo Grande. As ações policiais contra amilíciajáderamprejuízodepelo menos R$ 3 milhões nas finanças naorganizaçãocriminosa.Avenda de cigarros é um dos negócios mais lucrativos da milícia, atrás apenas do transporte alternativo.