França é bicampeã
Seleção de Griezmann, Mbappé e Pogba mete quatro na Croácia e faz a festa
AFrança que conquistou o planeta ontem, com a bola nos pés, joga luz sobre a capacidade de o futebol traduzir a sociedade e, ao mesmo tempo, virar o jogo da correlação de forças. Ao vencer a Croácia por 4 a 2, no Estádio Lujniki, em Moscou, o time de Mbappé, Pogba e Griezmann ergueu, depois de 20 anos, a sua segunda Copa do Mundo.
Buscando o primeiro título e a revanche da semifinal de 1998, na qual perdeu para França por 2 a 1, a Croácia pressionou no início, mas foi vítima de fogo amigo. Mandzukic, aos 17, desviou pelo alto a cobrança de falta de Griezmann contra o próprio gol: 1 a 0.
O estufar das redes no chute forte de Perisic para empatar o jogo, dez minutos depois, encheu oscroatasdeesperança.Noentanto, o mesmo Pericic cortou cruzamento com a mão. A arbitragem de vídeo (VAR, na sigla em inglês) entrou em ação e o argentino Néstor Pitana confirmou pênalti. Com tranquilidade, Griezmann, aos 38, deslocou o goleiro Subasic e converteu a cobrança.
No início da etapa final, quatro pessoasvestidasdepoliciais,sendo três mulheres, invadiram o campo. O grupo feminista Pussy Riot assumiu a autoria do protesto.
A Croácia perdeu o fôlego. Enquanto isso, a França unia talento einteligênciapara,comapernacanhota de Pogba, aos 13, e a destra deMbappé,aos19,acertarocanto direito de Subasic.
Quatro minutos depois, o goleiroLlorisrompeuafronteiraentreatranquilidadeeadisplicência. Após receber de Umtiti, o capitão francês perdeu a bola para Mandzukic, que diminuiu a vantagem francesa.Faltaram,porém,pernas aos croatas na missão de correr atrás de mais dois gols.