Pisca do PCC na tranca
Bandidão é preso em casa de alto padrão no Paraguai
Otraficante Eduardo Aparecido de Almeida, 39 anos, conhecido como Pisca, um dos chefões da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso em Assunção, e entregue à polícia brasileira. Pisca foi capturado na casa de alto padrão que alugava na capital paraguaia. Ele tentou escapar pelo telhado da casa, mas foi rendido. Ao se entregar, caiu do telhado e se machucou sem gravidade.
Na operação foi preso Ricardo Moraes Aleves, policial paraguaio com vários antecedentes criminais, que era segurança do traficante. As autoridades investigam vínculos entre o PCC e oficiais de alto escalão do Paraguai.
Pisca havia pago 16 mil dólares (pouco mais de R$ 60 mil) adiantados pelo aluguel, que era de 2,5 mil dólares (R$ 9,5 mil) por mês. Na garagem, a polícia encontrou duas caminhonetes e duas motos de luxo, além de 100 mil dólares em dinheiro (em torno de R$ 400 mil), além de reais e guaranis (moeda do Paraguai). Antes de fugir, Pisca tentou queimar documentos, que foram resgatados na operação.
Segundo autoridades do Paraguai, Pisca era o número dois do PCC no país e tinha a missão de coordenar o tráfico entre Paraguai e Bolívia. Ele assumiu o lugar dos traficantes, Gegê do Mangue e Paca, mortos em uma emboscada no Ceará este ano. Pisca também é apontado como responsável pelo sequestro da mãe do jogador de futebol Kleber, em 2006.