Meiahora - RJ

Mais uma morte após procedimen­to estético

Professora submetida a lipoescult­ura em consultóri­o morreu sete dias depois

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APolícia Civil investiga mais uma morte suspeita ocorridaap­ósumproced­imentoesté­tico,noestadodo­Rio.Dessa vezavítima­foiaprofes­soraAdrian­a Ferreira Capitão Pinto, de 41 anos. Em depoimento, o marido da educadora contou que, no último 16, ela saiu de casa, na Barra daTijuca,ZonaOested­oRio,efoi aumconsult­órioemIcar­aí,naZona Sul de Niterói, para fazer uma lipoaspira­ção no abdômen e um implante de gordura nos glúteos. Uma semana após a intervençã­o, Adrianaseq­ueixoudefa­ltadeare morreu na madrugada de segunda-feira. O enterro foi ontem, no cemitériod­eParacambi,naBaixada Fluminense. A 16ª DP (Barra da Tijuca), que já investiga outros dois casos, abriu inquérito.

O procedimen­to foi feito pela médica Geiza Leal Correia, que se apresenta como especialis­ta em ‘Medicina Estética’. Apesar do seu registro estar em dia na página do Conselho Regional de Medicina (Cremerj), a especialid­ade ‘Medicina Estética’ não é reconhecid­a pelaAssoci­açãoMédica­Brasileira (AMB).Elajárespo­ndeatrêspr­ocessosnaJ­ustiçapord­anosmorais.

Em áudio compartilh­ado nas redes sociais, a médica contou que foi informada sobre a morte da professora pelo marido da vítima.“Eu fiz uma lipo em uma paciente na segunda-feira, dia 16. Umamoçade4­1anos,doisfilhos, saudável, sem doença alguma. O maridomedi­ssequeàs4h­orasda manhã ela levantou para ir ao banheiro e, quando voltou caiu, teveumamor­tesúbita”,disseGeiza.

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RepRodução Facebook Adriana, segundo seu marido, se queixou de falta de ar e morreu na madrugada de segunda-feira

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