Batalhão manda ‘papo reto’ à vagabundagem
Em publicação nas redes sociais, 9º BPM diz que vai agir com ‘energia’
Um dia após a morte do soldado Jorge Lucas da Silva Torquato, de 23 anos, durante operação na favela da Palmeirinha, em Honório Gurgel, na Zona Norte, o 9º BPM (Rocha Miranda) publicou nas redes sociais que “está de prontidão” e que a morte do “nosso irmão não foi em vão e sua memória nos acompanhará enquanto houver sangue nas veias de cada policial do 9º BPM”. O soldado foi o 62º PM morto por criminosos este ano no estado do Rio.
Ele estava na corporação há apenas dois anos, era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Caju e participava da ação em Regime Adicional de Serviço (RAS) pelo batalhão de Rocha Miranda. Torquato foi sepultado ontem, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. O Disque-Denúncia (2253-1177) oferece recompensa de R$ 5 mil por informações sobre assassinos de policiais.
No comunicado, o 9º BPM diz também que não se intimidará por causa da morte do policial. O batalhão avisa que vai agir “com energia” para demonstrar o valor que os agentes têm: “Enfrentaremos os criminosos onde estiverem (...) Do comandante ao mais moderno, todos juntos com o mesmo propósito e dentro da legalidade para diminuir a cada dia os índices de criminalidade e trazer dias melhores à população da nossa área. Juntos somos mais fortes.”
A unidade diz que já foram presos 12 suspeitos e apreendidos três fuzis, quatro pistolas, três granadas, uma réplica e grande quantidade de drogas na Palmeirinha.