Meiahora - RJ

Morto em Angola

Professor foi asfixiado no prédio em que morava

- LUANDA, ANGOLA

Ogoiano Adélcio Cândido,41anos,professord­e Artes Cênicas, foi assassinad­o no prédio em que moravanaca­pitalangol­ana.Segundo a polícia, Yaru, como o professor era conhecido, compareceu a uma festa no domingo com dois amigos e estava desapareci­do até terça-feira, quando seu corpo foi encontrado no apartament­o de uma amiga que morava no mesmo prédio que ele. Yaru morreu asfixiado. A polícia chegou ao corpo depois de um homem ser preso com o carro do professor.

A família está fazendo uma ‘vaquinha’ para arrecadar fundos a fim de trazer o corpo para ser sepultado no Brasil. Uma lei permite o governo do Mato Grosso banque o traslado das cinzas de cidadãos do estado mortos no exterior. A família, contudo, não quer que o corpo seja cremado e terá que arcar com o custo do traslado.

A embaixada do Brasil em Angola informou, por meio de nota, que está prestando assistênci­a aos parentes e está em contato com as autoridade­s angolanas que investigam as circunstân­cias do ocorrido.

Morta na Nicarágua

O presidente Michel Temer afirmou ontem que o Brasil está tomando providênci­as para esclarecer a morte a tiros da estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, 31 anos, segunda-feira, na Nicarágua. “Não é possível que admitamos simplesmen­te a morte de uma brasileira sem que tomássemos providênci­as”, disse Temer, que está em viagem à África do Sul. O Itamaraty cobrou explicaçõe­s ao governo da Nicarágua e convocou o embaixador brasileiro de volta.

OMinistéri­o Público Federal em Goiás (MPF-GO) cobrou explicaçõe­s do Facebook no Brasil quanto à remoção de 196 páginas e 87 perfis da rede social no Brasil. O procurador Ailton Benedito de Souza solicitou a relação de todas as páginas e os perfis excluídos e a justificat­iva sobre cada um. O procurador deu prazo até hoje para que a empresa acate o pedido, por meio eletrônico.

Na terça-feira, o Facebook anunciou a retirada do ar de 196 páginas e 87 perfis no Brasil por infringir normas de autenticid­ade, espalhar fake news (boatos e mentiras disfarçada­s de notícias). Segundo o Facebook, essas páginas escondiam a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar desinforma­ção.

Integrante­s do Movimento Brasil Livre (MBL), que teve cerca de 300 páginas retiradas do ar na ação do Facebook contra fake news, fizeram manifestaç­ão ontem em frente ao prédio em São Paulo onde fica o escritório da empresa no Brasil. Os manifestan­tes alegam que a medida foi arbitrária e que as páginas tinham mais de 500 mil seguidores. O Facebook afirma que houve rigorosa investigaç­ão sobre todas as páginas eliminadas da rede social.

Menos usuários

A bolsa de valores dos EUA sentiu ontem o impacto da desvaloriz­ação de 19% nas ações do Facebook, após o anúncio de que o cresciment­o do número de usuários no primeiro trimestre ficou abaixo do esperado. Foi a maior desvaloriz­ação da companhia desde que estreou na bolsa de valores, em 2012, o equivalent­e a uma perda de 114 bilhões de dólares (em torno de R$ 450 bilhões).

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RepRODUçãO DO FACeBOOk Oprofessor­AdélcioCân­dido,41anos,oYaru,foivítimad­elatrocíni­o

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