Armas ‘chipadas’
Lei prevê instalação de dispositivos de controle
Resta uma sanção do governador Luiz Fernando Pezão (MDB) para o estado do Rio de Janeiro ganhar uma política inédita de controle de armas de fogo, peças e munições. Na tarde de ontem, os parlamentares da Alerj aprovaram, em segunda discussão, Projeto de Lei 2.966/17, cuja proposta consiste, entre outras regulamentações, na aplicação de chip eletrônico de identificação em todos os armamentos utilizados no estado, tanto pelas forças de Segurança Pública quanto pelas empresas de segurança privada.
O chip armazenaria informações como o fabricante e o nome do proprietário, caso a lei seja sancionada. Em 2016, a CPI das Armas concluiu que 23 mil armas das polícias Militar e Civil e de empresas privadas foram desviadas, entre 2005 e 2015.
“O objetivo é coibir a comercialização ilegal de armas e munições. Os criminosos estão cada vez mais armados, inclusive com armas adquiridas com imposto dos contribuintes, quase nada é investigado, quase ninguém é punido”, afirma o deputado estadual Carlos Minc (PSB), um dos criadores da lei e presidente da CPI das Armas há dois anos.
OGabinetedeIntervençãoFederal com dispensa de licitação, devido à urgência, acatou a demanda dos órgãos de segurança públicadoEstadodoRiodeJaneiro e aprovou a compra de 14.875 coletesbalísticosnívelIII(resistenteaoimpactodefuzisecomumao BopeeaoExército).Atualmentea PolíciaMilitarutilizaproteçõesde grauIII-A,incapazderesistiradisparos mais potentes.