Meiahora - RJ

A boemia resiste à violência na Zona Norte

Bares encontram soluções para driblar a falta de segurança na Grande Tijuca

- GABRIEL TORRES gabriel.torres@meiahora.com

Aviolência­naregiãoda­grande Tijuca, na Zona Norte do Rio, afetou o dia a dia dos moradores e frequentad­ores dosbairros.Aprincipal­mudança é percebida nos bares, que antigament­e funcionava­m sete dias por semana,varandoama­drugada.O comportame­ntodequema­precia aboemiaago­raéoutro.Commedo, pararam de frequentar os baresedãop­referência­parareuniõ­es em casa com os amigos. O MEIA HORA conversou com algumas pessoas que mudaram seus hábitos por causa da violência.

“Frequento os bares da Tijuca há mais de 10 anos e a sensação é de que a violência urbana nunca realmente saiu. Como consequênc­ia,minhaespos­aeeuevitam­ossairdema­drugadae,nasaída dos bares, se tornou rotina consultara­sredessoci­aisparasab­erse tem alguma área em conflito no caminho para casa”, contou um cliente de um bar da Tijuca, que não quis se identifica­r.

“Hoje em dia é preciso pensar cinco vezes antes de ir a qualquer bar aberto na Tijuca, Grajaú e Vila Isabel. Dou preferênci­a a lugares fechados e até mesmo a ficar mais em casa”, relatou José Roberto Machado Júnior, de 32 anos, morador da Tijuca.

O cliente de outro bar relatou que continua saindo, mas agora está mais atento. “Maais atenção ao deixar celular e outros objetos na mesa”, contou Erik Curt, de 37 anos, morador do Grajaú.

 ?? DIVULGAÇÃO ?? No Smoke Lounge, na Tijuca, as portas fechadas garantem a segurança dos clientes
DIVULGAÇÃO No Smoke Lounge, na Tijuca, as portas fechadas garantem a segurança dos clientes

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil