A boemia resiste à violência na Zona Norte
Bares encontram soluções para driblar a falta de segurança na Grande Tijuca
Aviolêncianaregiãodagrande Tijuca, na Zona Norte do Rio, afetou o dia a dia dos moradores e frequentadores dosbairros.Aprincipalmudança é percebida nos bares, que antigamente funcionavam sete dias por semana,varandoamadrugada.O comportamentodequemaprecia aboemiaagoraéoutro.Commedo, pararam de frequentar os baresedãopreferênciaparareuniões em casa com os amigos. O MEIA HORA conversou com algumas pessoas que mudaram seus hábitos por causa da violência.
“Frequento os bares da Tijuca há mais de 10 anos e a sensação é de que a violência urbana nunca realmente saiu. Como consequência,minhaesposaeeuevitamossairdemadrugadae,nasaída dos bares, se tornou rotina consultarasredessociaisparasaberse tem alguma área em conflito no caminho para casa”, contou um cliente de um bar da Tijuca, que não quis se identificar.
“Hoje em dia é preciso pensar cinco vezes antes de ir a qualquer bar aberto na Tijuca, Grajaú e Vila Isabel. Dou preferência a lugares fechados e até mesmo a ficar mais em casa”, relatou José Roberto Machado Júnior, de 32 anos, morador da Tijuca.
O cliente de outro bar relatou que continua saindo, mas agora está mais atento. “Maais atenção ao deixar celular e outros objetos na mesa”, contou Erik Curt, de 37 anos, morador do Grajaú.