Sexo na cirurgia
Russa acusa médico de estupro em operação
Osonho de colocar próteses de silicone nos seios e ficar ainda mais bonita se tornou um pesadelo. A russa Erika Bykova, 35 anos, designer de moda, disse que foi violentada logo após a cirurgia pelo anestesista Yury Chernikov, 59 anos, em uma clínica em Samara, sudeste da Rússia.
Erika afirma que estava sob efeito da anestesia no momento do ataque e que por isso não foi capaz de reagir ou pedir socorro. O médico admite ter feito sexo com a paciente, mas alega que tudo foi consensual. Em depoimento, ele contou que a paciente disse que estava “se sentindo bem”. A versão de dela é bem diferente: “Eu estava gemendo porque não conseguia gritar”, revelou em entrevista a um programa da TV russa NTV. Os advogados do médico afirmam que a anestesia não era capaz de imobilizá-la.
Casada e mãe de dois filhos, Erika conta que reconheceu o anestesista pela voz. “Eu estava tremendo após a cirurgia e ouvi uma voz dizendo:‘Calma, garota, tudo vai ficar bem’. Eu entendia o que estava acontecendo, mas mal conseguia abrir os olhos”, lembra.
A vítima contou a uma amiga o que havia acontecido e preservou o “material biológico” do estuprador para a perícia. Ela disse que o médico chegou a oferecer dinheiro para que ela desistisse da queixa.
Chernikov será julgado até o fim do ano e pode pegar até seis anos de prisão pelos crimes de estupro e violência sexual.