Uisqueria chora morte do funkeiro Mr. Catra
Funcionários da Quatro por Quatro estão de luto pelo ícone do funk carioca
Um dia após a morte de Mr. Catra, a uisqueria Quatro por Quatro, no Centro do Rio, amanheceu triste. Era lá que o funkeiro “zoava com o Léo, o Edigar, o Denis e o Sandrim”, como imortalizou nos versos do hit Adultério, paródia de Tédio, da banda Biquíni Cavadão. Catra, cujo nome de batismo era Wagner Domingues Costa, perdeu a luta contra um câncer no estômago, aos 49 anos.
O MEIA HORA esteve ontem no local onde a música nasceu e ultrapassou barreiras no Brasil e no exterior. Durante os relatos de quem, de uma maneira ou de outra, conviveu com o artista, foi montado uma espécie de ‘altar’ para homenageá-lo, com uísque, energético e mulher boa.
Polígamoassumido,Catranão escondiaasuapreferêncianahora deescolherasdançarinas.“Elenão podia ver uma gordinha que ficava maluco. Sempre dizia que sexo não era só beleza”, relembrou VitorRibeiro,gerentedaQuatropor Quatroeamigodofunkeirodesde a adolescência, na Tijuca.
Já o manobrista Hélcio Francisco Barbosa, funcionário há 20 anos da uisqueria, lamentou a morte prematura do “papai”, como o funkeiro gostava de ser chamado. “Era uma pessoa sensacional, alto astral e nunca apareceu de cara fechada por aqui. Uma pena. Quem é do bem a gente sente falta, né?”, afirmou, com o semblante bem triste.