Corrida contra o tempo
UFRJ inicia primeira fase da batalha para a reconstrução do Museu Nacional
AUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) iniciouascontrataçõesemergenciais para a reconstrução do Museu Nacional, destruído por um incêndio em 2 de setembro, apesar de ainda não ter recebido osR$10milhõesdoMinistérioda Educação(MEC).Osrecursosserão destinados a ações emergenciais que incluem a cobertura e o reforçodaestruturadoprédiopara possibilitar o resgate do acervo.
“Osrecursosnãoestãonaconta,masjáestamosfazendoascontrataçõesindependentementedissoporquejáháagarantiaqueesses recursosserãorepassados”,disseo diretor administrativo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, WagnerWilliamMartins.Ainstituição contratou a instalação de tapumes que irão proteger o entorno doedifício,impedindooacessode pessoas não autorizadas.
A reconstrução do Museu Nacional será feita em quatro etapas, incluindo a possibilidade de cessão de um terreno próximo ao local para que as atividades acadêmicas sejam mantidas.
A primeira etapa será dedicada à realização de intervenções de emergência, como instalação de um toldo, escoramento de paredes, levantamento da estrutura, inventário do acervo e separação de materiais encontrados nos escombros. A segunda etapa depende da conclusão da perícia da Polícia Federal no local.
Empregos perdidos
Não muito longe da Quinta da Boa Vista, onde fica o que restou do museu, o Arena Park Maracanã, no estádio Célio de Barros, anunciado como um grande espaço de lazer a céu aberto, com duração de seis meses, encerrou as atividades. Em nota, a organização do evento informou que, “por não ter conseguido vencer a batalha para abrir o espaço nos dias de jogos no Maracanã”, houve acúmulo de prejuízos. Foram encerradas 200 vagas de emprego.