Futebol é roda-gigante
Fabrício passa a frente de Thiago Galhardo e Giovanni Augusto
Decartaforadobaralho,Fabrício foi a surpreendente solução de Alberto Valentim no clássico com o Flamengo, em Brasília. O empate (1 a 1) de sábado, no Mané Garrincha, não fez jus ao domínio do Vasco e aos acertos do treinador, ainda pressionado pelo risco de rebaixamento para a Série B. Com participaçãoativaemBrasília,Fabrício ganhoupontoseprometeagarrar a segunda chance na Colina.
Apósquatroderrotasnosquatro primeiros jogos no comando, Valentim tinha Giovanni AugustoeThiagoGalhardoàdisposição, mas apostou no velho conhecido comomeianolugardeWagner.O apoiadordeixouoclubeàsvésperasdoclássicoapósrescisãounilateral de contrato via Justiça.
Apesar de Fabrício ter começado a carreira atuando no meio-campo no interior paulista em 2007, passou a jogar como lateral-esquerdo quando chegou à Portuguesa-SP em 2009. Depois de defender Inter e Cruzeiro, voltou a atuar como lateral no Palmeiras,em2016,quandoValentim era auxiliar-técnico.
“Queria ele fazendo essa ligação no meio de campo. Fabrício vem treinando muito bem. É o que mais corre nos treinos, em distância percorrida, em alta intensidade.Temqualidade”,destacouValentim.
Contratado em janeiro para ocupar a lacuna deixada pelo lateral-esquerdo Ramon, que se recuperava de grave lesão no joelho direito, Fabrício superou as vaias noclássicocomoFluminenseefoi herói da classificação ao marcar o gol da vitória de 3 a 2, na semifinaldoCarioca,aos49dosegundo tempo.NafinalcontraoBotafogo, que se sagrou campeão nas penalidades, foi expulso ainda no primeiro tempo e caiu em desgraça.
Fabríciopiorouasituaçãoapós apublicaçãodapolêmicafotoem que ele e outros colegas‘perseguidos’(Evander,Erazo,Wellington, Paulão,RafaelGalhardoeGabriel Félix)ironizavamvaiasdatorcida.