Crise só faz aumentar
Polícia conclui que houve irregularidades e eleição de 2017 pode ser anulada
lém do momento conturAbado
do Vasco no Brasileirão, onde o time está na zona de rebaixamento (18º lugar, com25pontos),ospróximosdias prometem ser agitados nos bastidores do clube. Ontem, a Delegacia de Defraudações da Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o processoeleitoral—realizadoem 7denovembrodoanopassado— eindicouquehouveirregularidades na eleição para presidente.
Segundo o relatório elaborado pela delegada Patrícia de PaivaAguiar,osproblemasaconteceramnãoapenasnaurna7,retirada dacontagemdevotospordecisão judicial, mas também na obtenção de novos sócios para o clube de São Januário.
“Nãorestadúvidadequehouve irregularidades na captação de sócios, mais precisamente para votarem na eleição do Conselho Deliberativo,realizadanodia7de novembro(...)Beneficiando,desta forma,a chapa denominada‘ReconstruindooVasco’,lideradapeloentãopresidenteEuricoÂngelo deOliveiraMiranda”,dizotrecho dodocumento,divulgadopelosite Globoesporte.com.
O inquérito aponta uma série de casos em que ficaram constatadas irregularidades na inclusão de informação falsa no sistema de sócios do clube, com data de admissãoanterioràverdadeira,para tornaronovosócioaptoavotarna eleição do ano passado.
Agora,osadvogadosdocandidato derrotado Julio Brant tentarão dar mais um passo para anular o processo eleitoral que levou Alexandre Campello à presidência. Na ocasião, pela primeira vez na história do Vasco, o Conselho Deliberativo não elegeu o candidato da chapa vencedora das urnas (Brant). Campello ganhou por 154 votos a 88.