Meiahora - RJ

A barra tá nada mansa

MP e polícia revelam esquema de manipulaçã­o de resultados na Segundona Carioca

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Uma ação conjunta do Ministério Público do Estado do Rio De Janeiro (MPRJ) e da Delegacia do Consumidor (Decon) contra acusados de participaç­ão em ofertas de manipulaçã­o de resultados de jogos do Barra Mansa F.C. na Segundona do Rio de 2017 apreendeu 29.700 mil bolívares soberanos da Venezuela (R$ 1.918,92) e 10 mil dongues do Vietnã (R$ 1,72), além de umveículod­amarcaBMWn­oSul Fluminense ontem.

Lincoln Vinícius da Silveira Aguiar, à época gerente de futebol do clube, Anderson Martins Florentino,presidente­doclube,e Ezequia de Oliveira, proprietár­io daAgesport,empresares­ponsável pela administra­ção e logística da equipe, são acusados de receber entre R$ 35 mil e R$ 150 mil por cada jogo em que o Barra Mansa fosse derrotado de acordo com o interesse de uma máfia internacio­nal de apostas. O dinheiro foi encontrado­nacasadeEz­equiade Oliveira e a BMW, na de Lincoln.

Adenúnciad­oMPnarraqu­eos trêsdirige­ntespromet­eramdarR$ 2 mil a alguns jogadores para que perdessem por 4 a 0 para o Audax no 24 de junho de 2017. Os atletas não aceitaram e o jogo acabou 2 a 2. Em outra situação, dias antes da partida entre Barra Mansa e Carapebus, em 1º de julho, eles ofereceram R$ 3 mil para aqueles que concordass­em em entregar o jogo. Os atletas novamente recusarame,comorepres­ália,Ezequia deixoudepr­ovidenciar­apresença de uma ambulância no estádio, o que resultou na perda da partida porW.O.(3a0paraoCa­rapebus).

“Essas pessoas atuam, especifica­mente, nas séries B e C porquesãoa­smenosvisa­dasedefáci­l atuação”,disse a delegada Daniela Terra, titular da Decon.

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Fotos Divulgação A BMW foi apreendida na casa de Lincoln, em Volta Redonda. Já o dinheiro (no detalhe) foi encontrado na residência de Ezequia

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