Campusca decide hoje
Campo Grande precisa apenas do empate em Edson Passos
Um dos clubes mais tradicionais do futebol carioca, o Campo Grande, carinhosamente chamado de Campusca, está prestes a dar mais um passo em seu lento e complicado processo de reestruturação.
Hoje, a partir das 15h, no Estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos, o time precisa apenas de um empate contra o Itaboraí Profute para se garantir na Terceirona do Campeonato Carioca de 2019. Nojogodeida,háumasemana,vitória por 2 a 1, no Ítalo Del Cima.
Com uma dívida que flutua entre R$ 3 milhões e 4 milhões — em sua maioria decorrente de dívidas fiscais e trabalhistas — o presente do Campusca é bem menos confortável do que o seu passado, quando faturou a Taça de Prata de 1982 (um ‘sacode’ de 3 a 0 no CSA, de Alagoas, no jogo extra, com 15.567 presentes no Ítalo Del Cima), equivalente à Série B do Campeonato Brasileiro, e a quinta colocação na Série A do Campeonato Carioca de 91.
“Estamos passando por um processo de transformação. Atualmente, para um clube sobreviver no futebol, é preciso estar em dia com as questões legais. E é isso o que estamos fazendo, a muito custo, no Campo Grande”, explicou o presidente Humberto Fernandes Costa, que administra a vida do Galo desde 2014.
“O clube renasce das cinzas. É difícil, trabalhoso, mas tenho certeza de que conseguiremos melhorar as coisas”, completou.
A folha salarial do futebol gira em torno de R$ 30 mil. Apesar de estar em dia com os jogadores, o dirigente explicou que conta com aboavontadedesimpatizantes:“A gentefazumrateiocomumgrupo de amigos e vai levando”.
O Ítalo Del Cima, que no Carioca de 1992 foi palco de um FlaFlu (o Maracanã estava fechado para obras), também passa por adaptações. Com capacidade para18miltorcedores,oclubeespera tê-lo em condições de receber até quatro mil pessoas em 2019.