Mãos ao volante
Vascão quer engrenar no clássico com Botafogo
Apressão faz parte da rotina diáriadoVasco.Emboratenha deixado a zona de rebaixamentodoBrasileiro,com30 pontos, ocupando o 16º lugar, ao empatar em 1 a 1 com o lanterna Paraná,ofantasmadaSérieBvolta a assombrar o clube a cada tropeço.NoclássicocomoBotafogo, terça-feira,noEngenhão,oCruzmaltinotemachancedecriaruma ‘gordurinha’ e se afastar do Z-4.
“Esta semana será muito importante, sabemos da importância do clássico. Temos que fazer uma boa partida, conseguir os três pontos e ganhar moral para a continuidade do campeonato”, disse Luiz Gustavo.
O zagueiro já sentiu na pele a tensãododelicadomomento.Em setembro, ele foi abordado na saída do CT do Almirante, em Vargem Pequena, e foi intimidado por alguns torcedores, após a sequência de quatro derrotas sob o comando de Alberto Valentim. Na chegada ao Rio, na terça-feira, a delegação foi recebida com protestosdecincotorcedores,quebaterambocaetrocaramempurrões com os seguranças do clube.
“Assim como os torcedores, nós estamos chateados. Queríamosvencer.NoCampeonatoBrasileiro, todos os jogos são difíceis. Temos que levantar a cabeça e ter a consciência de que o (Alberto) Valentim está fazendo um bom trabalho e estamos melhorando. Todos abraçaram a causa”, afirmou o zagueiro.
A cobrança interna, em conversas entre os jogadores, complementa os treinos. Alheio à indefinição política no clube, por conta da anulação da eleição de 2017, o grupo conta com o apoio do torcedor para eliminar o risco de queda, hoje de 40%. “Temos que ter foco no objetivo. Estamos chateados, mas temos que nos concentrar para sair dessa situação”, destacou Luiz Gustavo.