Flávio Bolsonaro e Arolde no Senado
Eles ganharam a briga pelas duas vagas na Casa
Aonda Bolsonaro tomou conta da bancada do Parlamento do Rio e de Brasília.NaAssembleiaLegislativa,o número de eleitos subiu de dois para 13, entre os 70 deputados. Na Câmara, a representatividade do nanico PSL aumentou de um para 12 entre os 46 do estado. No Senado, a dobradinha Flávio Bolsonaro, do PSL, e Arolde de Oliveira, do PSD, saiu vitoriosa, deixando para trás o ex-prefeito evereadorCesarMaia,doDEM, e Lindberg Farias, do PT.
A disputa foi acirrada até o final, mas Maia, que figurou nas pesquisas como um dos donos da segunda vaga, perdeu com 16,67%, contra 17,06% para Arolde. Filhos de políticos tradicionais, como do ex-governador Sérgio Cabral, condenado a mais de 170 anos de prisão, e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, estão fora do tabuleiro eleitoral.
No Senado, Flávio reinou absoluto e computou mais de quatro milhões de votos. “O crescimento do PSL superou as expectativas. Foi a força do Bolsonaro na reta final”, avaliou Michael Mohallem, professor da FGV Direito Rio.
O PT só elegeu para a Câmara a deputada Benedita da Silva e o PSol, quatro parlamentares, sendo Marcelo Freixo o mais votado. O ex-governador Anthony Garotinho, que foi considerado inelegível para concorrer ao governo do estado, emplacou os dois filhos na Câmara, Clarissa, do Pros, e Wladimir, do PRP.
Na Alerj, apesar da maior bancada ser do PSL, o Psol conseguiu aumentar a representatividade de quatro para cinco com a força da vereadora Marielle Franco, assassinada com seu motorista Anderson Gomes em março, o Estácio. As deputadas eleitas Renata Souza, Monica Francisco e Dani Monteiro são negras e trabalharam com Marielle Franco.