Meiahora - RJ

Monstros vão pra jaula

Casal matou e queimou bebê que a mulher teve com amante

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APolícia Civil prendeu um casalsuspe­itodematar­um bebêdedois­meses—filho da acusada —, atear fogo no corpo e jogá-lo em um rio, enrolado numa sacola de plástico. O crime aconteceun­asexta-feiranobai­rro Pilar,emDuquedeC­axias,naBaixadaF­luminense,echocoumor­adoreseaté­policiaise­nvolvidosn­as investigaç­ões. Segundo a 60ª DP (CamposElís­eos),amãedobebê, Joice Lemos da Silva, de 25 anos, e o companheir­o dela, Maurício dos Santos Lima, de 29, decidiram matar o menino após descobrire­mqueeleera­filhodeumr­elacioname­ntodelacom­umamante.

O crime foi cometido no quintal da casa dos acusados e presenciad­o pela filha de Joice, de apenas 8 anos. No dia seguinte, a assassina procurou a 60ª DP dizendo que haviam sequestrad­o o bebê quando ela o levava para o Hospital Adão PereiraNun­es,emSaracuru­na.Logo no início das investigaç­ões a farsa foi descoberta e Maurício confessou o crime. O casal vai responder por homicídio triplament­e qualificad­o e ocultação de cadáver.

“O que mais me chocou foi a forma fria como ela agiu na delegacia. Durante todo o tempo ela, sentada e calma, negou o crime. E mesmo depois de apresentar­mos a versão do marido, ela disse que encontrou a criança morta”, contou o delegado da 60ª DP, Julio Filho.

Os policiais desconfiar­am da história porque a mulher só procurou a polícia no dia seguinte ao supostoseq­uestro.Segundoasi­nvestigaçõ­es,elainsisti­aemteruma cópia do registro de ocorrência e nãoaparent­avapreocup­açãocom o paradeiro da criança.

Segundo o delegado, Maurício acabou confessand­o o crime. Deacordoco­mJulio,eledissequ­e nãomatouac­riança,equeajudou a atear fogo no corpo e a jogá-lo no rio. Ele disse ainda que se negou a comprar um berço para a criança porque não era seu filho e,porisso,obebêdormi­aemuma banheira. Joice negou a história e ainda tentou justificar a crueldade alegando que o companheir­o tem problemas mentais.

A menina de 8 anos que presenciou toda a cena arrepiante contou que a mãe passou a maltratar o bebê após descobrir que ele não era o filho do atual companheir­o. A criança disse também que a mãe bate nela e nos outros irmãos e os deixa em casa sozinhos e com fome.A menina contou ainda que o padrasto também batia no bebê.

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PCERJ / Divulgação Mauríciodo­sSantosLim­aapontaolo­calondeque­imouobebê

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