Policial civil é fuzilado
Era envolvido com falsificação e contrabando de cigarros, diz polícia
Opolicial civil Claudezio de Souza Gomes, lotado na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque),foimortoatirosnaRua MariaJoaquina,naPavuna,Zona NortedoRio,namanhãdeontem. Câmeras de segurança flagraram doishomensencapuzadosemum Renault Sandero atirando diversas vezes em direção ao carro do agente. Pelo menos 37 tiros de fuzil atingiram o veículo.
A suspeita é de emboscada. De acordo com o delegado Mauricio Demetrio, titular da Delegacia de RepressãoaosCrimescontraPropriedade Imaterial (DRCPIM), Claudezio estava envolvido em um esquema de falsificação e contrabando de cigarros. O policial seria o líder de uma quadrilha. O carro em que ele foi morto foi reconhecido por participação no roubo de uma carga de cigarros, na semana passada. A CorregedoriadaPolíciaCivilinvestigava Claudezioporenvolvimentocom o roubo de cargas na região.
Segundo as primeiras investigações, o motivo do crime seria a disputa pela venda de cigarros contrabandeados na Feirinha da Pavuna e Claudezio já estaria jurado de morte pelos rivais.
Segundo o delegado da DRCPIM, o policial seria preso após o segundo turno das eleições, porque — até amanhã — a lei eleitoral em vigor só permite prisões em caso de flagrante. Na quarta-feira,aDRCPIMapreendeu 500 mil cigarros contrabandeados e falsos que seriam do grupo liderado por Claudezio.
O titular da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, Giniton Lages, foi ao local do crime para participar da perícia. De acordo com os investigadores, a linha de apuração do caso será de execução. “Não houve revide do policial.ApreendemosasduasarmasdaPolíciaCivilqueeleportava — uma pistola e um revólver 38 — que estavam carregadas”, declarou o delegado adjunto da DHPedroPilher,responsávelpela investigação do caso.