Tudo ou nada, Fluzão!
No Uruguai, Tricolor precisa bater o Nacional para ir às semifinais da Sul-Americana
Umjogoquevalemuitopara a temporada tricolor. Depoisdoempateem1a1no EstádioNiltonSantos,háumasemana, o Fluminense precisa vencer o Nacional em Montevidéu, no Uruguai, hoje, às 19h30 (de Brasília), ou empatar em dois ou mais gols, no compromisso de voltadasquartasdefinaldaCopa Sul-Americana, para manter vivo o sonho de um título em 2018. Um empate em 0 a 0 favorece os uruguaioseem1a1levaadecisão da vaga para os pênaltis.
Tábua de salvação para os torcedores,acompetiçãotambémse tornou a última chance de o Tricolor das Laranjeiras conquistar uma vaga na Libertadores e, de quebra, engordar as finanças — o prêmio pago aos semifinalistas é de R$ 1,8 milhão. Quem passar hoje vai encarar o vencedor de BahiaeAtléticoParanaense,sendo que o Furacão está em vantagem por ter vencido o jogo de ida, em Salvador, por 1 a 0.
Após decepções no Carioca e na Copa do Brasil, o Fluminense ainda patina no Brasileiro e só podeseorgulhardacampanhana Sula.Umaclassificaçãoàsemifinal de um torneio internacional — o quenãoacontecedesde2009,ano em que foi vice-campeão para a LDU, do Equador — ajudaria a aplacar a decepção da torcida.
Paraisso,maisdoquenunca,o Time de Guerreiros precisará ser aguerrido. Afinal, será necessário superar um rival que é dono de um retrospecto invejável em torneios internacionais, na sua casa, este ano: sete jogos, seis vitórias, um empate e nenhum gol sofrido. Uma missão difícil, mas que o Flu se apega ao passado recente para superar: em 2009, após empatar no Rio na (2 a 2), venceu a UniversidaddoChilepor1a0em Santiago e foi à semifinal da Sula.
“É possível ganhar, não é proibido. É jogo de superação, de equilíbrio. Vamos investir no nosso potencial para comemorar uma classificação no fim, que seria fundamental para o Fluminense”, disse o técnico Marcelo Oliveira, que retorna ao Estádio Parque Central, onde jogou pelo Nacional em 1982.