Os riscos do metacril
Especialista dá opções com menos perigo para a saúde
Opolimetilmetacrilato (PMMA), também conhecido como metacril oubioplastia,voltaemeiaémanchetedosnoticiários.Istoporque falsasmédicasacabampresaspor exercícioilegaldaMedicina,injetando silicone industrial como se fossemetacrilnasvítimas.Embora o PMMA seja perigoso, muitas mulheres ainda o utilizam na busca pelo corpo perfeito. Muito usado para preenchimento corporal,elejáprovocoudeformidades e complicações em cerca de 17 mil pacientes de todo o país, segundo uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
O metacril é um produto sintético, composto por microesferas de acrílico, similar ao plástico, aplicado por meio de cânulas, com anestesia local. O PMMA não é absorvido pelo organismo. Geralmente, a infecção acontece comoumatentativadocorpoexpulsar a substância estranha.
Além de ser usado como modelador para glúteos e coxas, o produtotemsidoaplicadonorosto para preencher rugas.
“É um corpo estranho e pode causar reações, além de nódulos e deformidades. O maior problema é para extrair o produto, no caso de complicações, pois também precisa retirar o tecido sadio em volta. É como se tentasse tirar algo que estivesse colado. No rosto, ele é contra indicado. Para o preenchimento nessa área, recomendamos o ácido hialurônico”, explica o cirurgião plástico Fernando Bianco.
O ácido hialurônico é um ativo produzido naturalmente pelo corpo, que possui propriedades estimulantes do colágeno. É uma moléculacapazdereteraltaquantidade de água, mantendo a pele hidratada,firmeelisa.Porseruma substânciadopróprioorganismo, os riscos de rejeição são menores.