Meiahora - RJ

NOVEMBRO

- MARINA CARDOSO marina.cardoso@meiahora.com

ATambém conhecido como insulinode­pendente, a produção de insulina do pâncreas é insuficien­te nesse tipo de diabetes. As células sofrem o que os especialis­tas chamam de destruição autoimune. O diabetes tipo 1 ocorre de 5% a 10% dos pacientes com diabetes.

Os portadores necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais. Se as doses de insulina não são aplicadas diariament­e, há risco de complicaçõ­es graves, podendo o paciente chegar a óbito.

ocorra em qualquer idade, o diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, adolescent­es ou adultos jovens. lém de servir de alerta aos homens sobre o câncer de próstata, o novembro azul também visa conscienti­zar a população sobre o diabetes, doença que atinge 16,8 milhões de brasileiro­s, segundo a Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS). No Dia Mundial do Diabetes, data criada pela Federação Internacio­nal de Diabetes (IDF) e comemorada amanhã, a campanha da instituiçã­o tem como tema ‘Família e Diabetes’. O objetivo é mostrar o papel do apoio familiar para prevenção e controle da doença.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Hermelinda Pedrosa, a campanha chama a atenção sobre o impacto que a família pode ter para a saúde do paciente. “O diabetes é uma doença crônica e exige mudanças efetivas nos hábitos cotidianos da pessoa diagnostic­ada e da família, inclusive na relação com alimentos e exercícios físicos. É um processo educaciona­l contínuo”, afirma a médica.

Além da campanha para discutir a importânci­a do núcleo familiar, os especialis­tas explicam a necessidad­e de debater a doença em toda a sociedade. Segundo estimativa da OMS, apenas um terço dos pacientes foram diagnostic­ados. Por ser uma doença silenciosa e com poucos sintomas, os pacientes podem ter o diabetes e não saber do seu histórico. No diabetes,

É o diabetes do adulto e correspond­e a 90% dos casos.

No diabetes tipo 2, a insulina está presente no organismo. Mas a sua ação é dificultad­a pela obesidade, o que é conhecido como resistênci­a insulínica, uma das causas de hiperglice­mia. Por ter poucos sintomas, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstic­o e sem tratamento, o que favorece a ocorrência de suas complicaçõ­es no coração e no cérebro, entre outros órgãos.

Ocorre geralmente em pessoas obesas. Mas os médicos notam uma frequência em adultos jovens, em virtude de maus hábitos alimentare­s, sedentaris­mo e estresse.

Campanha visa conscienti­zar sobre o diabetes. Brasil é o 4º no ranking

mundial de incidência da doença

o corpo não produz insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, ou não consegue empregar adequadame­nte a insulina que produz.

“Quando não tratado de forma adequada, esse aumento crônico da glicose pode levar a complicaçõ­es crônicas como problemas nos rins, na vista, nos vasos e também neuropatia”, explica a médica Flavia Conceição, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinol­ogia e Metabologi­a (SBEM).

Para alertar a população carioca sobre os riscos da doença, a CCBR Brasil Centro de Pesquisas realiza uma campanha direcionad­a aos homens acima de 55 anos para prevenir sobre as complicaçõ­es do diabetes mellitus tipo 2. O centro vai oferecer uma alternativ­a de tratamento com uma nova medicação, de forma gratuita, para quem se interessar em ser voluntário do projeto.

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