Meiahora - RJ

Sem respostas

Anistia Internacio­nal questiona falta de informaçõe­s

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AAnistia Internacio­nal divulgou ontem um novo relatório sobre o caso Marielle. O levantamen­to traz informaçõe­s veiculadas publicamen­te sobre o caso, com o objetivo de apontar questões graves que não foram respondida­s, além de possíveis incoerênci­as e contradiçõ­es na investigaç­ão. A organizaçã­o ainda sugeriu a criação de uma comissão externa e independen­te para acompanhar as investigaç­ões dos assassinat­os da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março. O crime completou oito meses ontem.

Segundo Renata Neder, coordenado­ra de pesquisa da Anistia Internacio­nal no Brasil, as autoridade­s “não respondem às denúncias que vieram à tona”, como o desligamen­to das câmeras de segurança do local do crime dias antes do assassinat­o, o desapareci­mento de submetralh­adoras da Polícia Civil do Rio de Janeiro e o desvio de munição do lote pertencent­e à Polícia Federal.

“As autoridade­s parecem não se responsabi­lizar pelo que dizem. Marielle era uma figura pública, uma vereadora eleita. Seu assassinat­o é um crime brutal e as autoridade­s não estão respondend­o adequadame­nte” afirma.

Lançamento de livro

Ontem, foi lançado, na Câmara dos Vereadores, o livro ‘UPP: a favela reduzida a três letras’, escrito pela vereadora. Segundo a publicação, não há guerra de combate às drogas e de controle de território­s: “O que, de fato, existe, ou está indicado, é uma política de exclusão e punição dos pobres, escondida por trás do projeto das UPPs”, escreveu.

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