Papo com a Leda
Jornalista segue dica do filho e bomba na rede
Pelo quarto sábado seguido, manifestantes foram às ruas protestar contra o governo do presidente Emmanuel Macron. No centro de Paris, onde ficam cartões-postais como o Arco do Triunfo, manifestantes foram reprimidos pela polícia com bombas de gás e balas de borracha. Alguns revidaram com rojões. Os protestos em todo país reuniram cerca de 125 mil ‘coletes amarelos’; 1.385 foram presos. Em Paris, 135 pessoas, ficaram feridas, sendo 17 policiais. Na capital foram 10 mil manifestantes e pelo menos 600 presos.
A Torre Eiffel, o museu do Louvre e quase todas as lojas foram fechadas, com as entradas e vitrines protegidas por painéis de madeira. Perto do Centro Pompidou, museu de arte moderna, veículos blindados neutralizaram uma barricada, uma cena nunca vista em Paris. Em Bordeaux e Marselha também houve confrontos entre policiais e manifestantes.
Patrulhas bloquearam o acesso às principais praças da capital e estradas. Na que liga Paris a Bordeaux, pneus foram queimados. Na fronteira com a Espanha, caminhões foram impedidos de entrar no país. O governo mobilizou 90 mil policiais para manter a ordem.
Os protestos começaram em 17 de novembro contra aumento nos combustíveis, mas se tornaram atos contra a polícia econômica do governo e mostram a revolta da classe média contra a perda de poder aquisitivo.