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Fatos estranhos cercam depoimento do médium João de Deus
ResponsáveisporcolherodepoimentodomédiumJoão Teixeira de Faria, o João de Deus, de 76 anos, no último domingo, policiais de Goiás relataram problemas que foram desde uma falha no computador até um curto-circuito que queimou o frigobardaDelegaciaEstadualdeInvestigação Criminal (Deic).
Os contratempos começaram na hora de registrar a versão de João de Deus sobre os fatos dos quais é acusado. Quando o escrivão tentou digitar as palavras do médium, o teclado do computador travou em uma letra específica e essa ficou sendo registrada na tela continuamente durante alguns segundos.
O outro fato que gerou desconforto na equipe foi um curto-circuito. Os policiais haviam ligado um frigobar e o ar-condicionado na mesma extensão, o que gerou uma pequena explosão e queimou o frigobar da Deic.
Houve até quem colocasse no mesmo pacote o atropelamento de um escrivão da Polícia Civil de Goiás horas antes do interrogatório. Isso porque, no momento do acidente, o policial se dirigia ao Deic para participar do interrogatório de João de Deus.
“Não foi nada que interferisse no trabalho, mas houve, sim (problemas). Ele (João de Deus) se manteve em silêncio. Mas teve um curto-circuito na sala do interrogatório e o computador teve uma falha que começou a imprimir uma letra sem parar”, explicou o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes.
A delegada Karla Fernandes, coordenadora da força-tarefa que investiga o médium, disse acreditar que o religioso tenha, de fato, “poder mediúnico”, mas avaliou que ele “se desviou” ao longo de suatrajetóriaemAbadiânia(GO).