Meiahora - RJ

Dois ‘traíras’ rodam Vazamento atrapalha operação da Civil contra milícia

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Dois policiais militares, apontados como integrante­s da chamada‘liga da Justiça’ — milícia dos irmãos Wellington da Silva Braga, o‘ecko’, e Luiz Antônio, o ‘Zinho’ —, se entregaram esta semana na 35ª DP (Campo Grande). Um deles, Marcelo Tinoco Petuquio, foi flagrado em escutas telefônica­s passando informaçõe­s sobre operações policiais contra os milicianos, que agem na Zona Oeste do Rio e na Baixada Fluminense, segundo a Polícia Civil.

O outro PM, Marcelo Costa Brito, seria líder da milícia do Rio da Prata, em Campo Grande, ligada à milícia de Ecko. Ele também foi flagrado, em escuta, extorquind­o comerciant­es.

Ontem, a Polícia Civil realizou uma operação contra o bando de Ecko, mas ela foi vazada. O objetivo era cumprir 20 mandados de prisão, mas terminou com apenas um suspeito detido, Márcio Gomes da Silva, o Pará. Outros dez já estavam presos.

Na operação, foram apreendido­s R$ 125 mil, em espécie, além de joias e relógios de luxo, na casa de Zinho, no Recreio dos Bandeirant­es. Também foram bloqueados bens da milícia, avaliados em R$ 5 milhões, incluindo casas no Recreio, Campo Grande, Itaguaí e Seropédica.

“Conseguimo­s apreender muitos documentos que vão ajudar em futuras operações”, disse Patrícia Alemany, chefe da Coordenado­ria de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil.

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DIVULGAÇÃO / POLÍCIA CIVIL Pará (no detalhe) foi preso. Na casa de Zinho, joias e relógios de luxo

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