Seca de gols liga o alerta na Colina
Dependente de Cano, Vasco deve ter mudanças
Há três jogos sem marcar ( dois pelo Campeonato Brasileiro e um pela Copa do Brasil), o ataque do Vasco vive o maior jejum do ‘ Ramonismo’. Curiosamente, a seca coincide com a de Germán Cano, a ‘ Máquina de Gols’, segundo a Fifa, em 2020, com 16 gols em 26 jogos.
A sequência, marcada por duas derrotas e um empate, teve como consequência a perda do lugar no G- 4 do Brasileiro e a eliminação na Copa do Brasil. Após testar positivo para o novo coronavírus, Ramon Menezes reassume o comando do Vasco contra o Bragantino, amanhã, em São Januário, em busca de soluções para aumentar o poderio ofensivo.
Sopro de criatividade no meio, Martín Benítez, bem marcado nos dois clássicos com o Botafogo, teve pouco espaço para municiar Cano. Ciente de que o entrosamento da dupla não é segredo para os adversários, Ramon não descarta mudanças para provar que a equipe não depende exclusivamente da dupla argentina para vencer. Recuperado de uma lesão muscular, Vinícius é aposta para agitar o ataque, com drible e velocidade.
Apesar da má fase, Talles Magno deve ser mantido na outra ponta. Sem um reserva com as mesmas características, Ramon insiste no atacante, de 18 anos, mas pensa em outras formas de aumentar a leveza e poder de criação do Vasco.
Nesse sentido, o volante Fellipe Bastos corre o risco de barração pelo aspecto tático. O bom passe e a maior velocidade na transição colocam Marcos Júnior e Carlinhos na disputa de olho no Bragantino, que não pode nem pensar em criar asas na Colina.