Marielle: ato marca mil dias Evento no Centro pede solução do crime
Oassassinato mais marcante da história recente do Rio de Janeiro segue sem respostas, mas a luta pela memória de Marielle Franco e Anderson Gomes continua. O crime, cometido na noite de 14 de março de 2018, completou 1.000 dias ontem, e para lembrar a data e pedir justiça, a Anistia Internacional e o Instituto Marielle Franco organizaram um ato na Cinelândia, em frente à Câmara de Vereadores, onde Marielle legislava.
Organizadores do ato esticaram no chão da Cinelândia uma faixa com a frase ‘ 1000 dias sem respostas’. A hashtag # 1000DiasSemresposta é usada por artistas, ativistas e influenciadores digitais nas redes sociais. Ontem, quando o Dia da Justiça foi celebrado, 550 relógios tiveram seus alarmes disparados simultaneamente às 8h, bem em frente à Câmara dos Vereadores. O protesto foi batizado de ‘ Despertador da Justiça’.
Devido aos protocolos de saúde, não houve convocação para atos presenciais. Mas, nas redes, o Instituto Marielle Franco formulou uma petição, no endereço bit. ly/ mariellejustiça, para pressionar por justiça o governador em exercício, Cláudio Castro, e o procuradorgeral do Ministério Público, Eduardo Gussem.
“São 1000 dias que acordamos todas as manhãs com a esperança de uma resposta. 1000 dias de dor e saudade. E não somos só nós da família que estamos interessados. O Brasil precisa dessa resposta para que casos como esse não se repitam”, diz Anielle Franco, irmã de Marielle e diretora executiva do Instituto Marielle Franco.