Camelôs fazem protesto
Ambulantes do Rio exigem melhores condições de trabalho
Cerca de cem ambulantes fizeram, na manhã de ontem, na Rua Uruguaiana, no Centro do Rio, um protesto pacífico, pedindo melhores condições de trabalho. Eles, que atuam no camelódromo da região, alegaram que na semana passada foram impedidos pela Guarda Municipal de trabalhar. Além disso, disseram que alguns camelôs foram detidos e houve confusão.
“Nós viemos para o ato hoje porque na quarta- feira passada funcionários da prefeitura ocuparam a Uruguaiana e os trabalhadores não conseguiram montar suas barracas. Estamos em um momento de pandemia muito grande. Não estamos mais pensando em presente de Natal para nossos filhos, em ceia, nada disso.
Só queremos trabalhar para sobreviver”, disse Maria do Carmo, a ‘ Maria dos Camelôs’, de 46 anos, há 25 como ambulante.
Maria também afirmou que nunca houve acordo com o prefeito Marcelo Crivella: “Nós sempre tentamos o diálogo. Hoje, um guarda municipal falou que ligou para a prefeitura, mas eles não quiseram dialogar. A negociação com o Crivella nunca foi fácil”.
Manifestação de garis
Também ontem de manhã, um grupo de garis cruzou os braços, exigindo a transferência ou demissão de dois gestores da Comlurb no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, por suposto assédio moral.
“Isso já vem acontecendo há pelo menos quatro meses. É uma conduta inadmissível”, reclamou um dos manifestantes. Até o fechamento desta edição, a Prefeitura do Rio não havia se manifestado sobre os dois casos.