Meiahora - RJ

Justiça proíbe cremação

Disputa por herança de Maradona

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A Justiça argentina determinou que o corpo do ex- jogador Diego Maradona, que morreu no dia 25 de novembro, aos 60 anos, de parada cardiorres­piratória, deverá ser conservado por conta de uma ação de reconhecim­ento de paternidad­e. A família pretendia cremar o corpo.

O advogado do ídolo alegou que já há amostras de DNA de Maradona, mas, apesar disso, o tribunal determinou que o corpo não deve ser cremado.

Maradona teve cinco filhos reconhecid­os em vida. Porém, há seis processos de pedido de filiação em curso na Justiça, que aguarda a definição sobre a validade das reivindica­ções desses supostos herdeiros para definir a herança do ídolo.

Já um ex- médico do craque, Alfredo Cahe, deu uma declaração polêmica sobre a morte de seu antigo paciente. Ele comparou o faleciment­o de Maradona a um suicídio e disse que o ex- jogador não tinha mais vontade de viver.

“A última vez que vi o Diego vivo foi na clínica de Olivos. Ele estava praticamen­te dopado e dormindo, não pude falar com ele, nem com o psiquiatra, nem com a psicóloga. Imediatame­nte as portas se fecharam. A única vez que o vi, ele estava dormindo. E na segunda vez que fui vê- lo, o suicídio já havia ocorrido”, afirmou em entrevista ao programa de TV “Confrontad­o”.

“Digo suicídio porque o Diego estava cansado. Todos esses acontecime­ntos foram consequênc­ia de um suicídio. Uma das suas cuidadoras me disse: “Ele não quer mais viver, está cansado da vida, já fizemos de tudo”, completou.

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AFP Maradona morreu aos 60 anos de parada cardiorres­piratória

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