Enfim, preso em casa De tornozeleira eletrônica, Crivella saiu do presídio para cumprir prisão domiciliar
do presídio em uma viatura da polícia, às 19h20, e levado para casa em um condomínio na Barra da Tijuca. Ele não falou com a imprensa na saída.
A nova decisão do ministro do STJ se deu após petição da defesa, informando que o TJ estaria retardando o cumprimento da liminar, na qual o presidente da Corte Superior substituiu a prisão preventiva por regime domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. O prefeito está proibido de manter contato com terceiros, terá que entregar telefones, computadores e tablets às autoridades, impedido de sair sem autorização e de usar telefones.
As medidas cautelares são válidas até que o ministro Antonio Saldanha Palheiro, relator do habeas corpus da defesa, analise o mérito, o que deve acontecer após o fim do recesso forense.
A novela começou quando o desembargador plantonista, Joaquim Domingos de Almeida Neto, decidiu não expedir o alvará de soltura do prefeito, preso em operação do MPRJ sob acusação de ser líder do “QG da Propina”. Inicialmente, havia a informação de que o alvará tinha sido assinado às 9h47 de ontem. No entanto, o magistrado proferiu despacho que não caberia a ele tomar providências e, sim, à relatora Rosa Helena Macedo, que decretou a prisão preventiva. A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária ( Seap) alegou que não havida sido notificada.
À tarde a desembargadora determinou que fosse feita verificação e busca e apreensão na residência do prefeito. “Retirando os terminais telefônicos fixos, computadores, tablets, laptops, aparelhos de telefone celular e smart TVS, de forma a dar fiel cumprimento à medida”, ordenou.