Prisões são mantidas
A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, da 2 ª Câmara Criminal do TJRJ, decidiu manuter as prisões do empresário Adenor Gonçalves e do ex- delegado de polícia Fernando Moraes. Ambos participaram da audiência de custódia por videoconferência e um dia depois dos demais porque estão com suspeita de covid- 19.
Internados no Hospital Hamilton Agostinho de Castro, no complexo de presídios de Gericinó, em Bangu, Adenor e Moraes foram levados tiveram a companhia de advogados. Adenor disse ter certeza de que ficará provada sua inocência. Já o ex- delegado Fernando Moraes afirmou não conhecer nenhuma das pessoas relacionadas na denúncia do Ministério Público estadual.
Segundo a Seap, todos as seis presos durante operação da Polícia Civil, na terça- feira, ingressaram no presídio José Frederico Marques, em Benfica, na noite de ontem, e já foram transferidas para outras unidades, cumprindo as decisões judiciais”.
Marcelo Crivella teria interferido no resultado do Carnaval de 2018 a pedido do Rafael Alves, segundo a denúncia do MPRJ, que apura suposto esquema do “QG da Propina” e resultou na prisão do político. Naquele ano, as escolas Grande Rio e Império Serrano foram rebaixadas, mas permaneceram no Grupo Especial.
Mesmo alheio à folia, Crivella, de acordo com os promotores, por influência direta de Alves, escreveu carta à Liesa em que manifestava que não se oporia a expedição de convite às duas agremiações, para que participassem do desfile do grupo especial de 2019.
Além do prefeito, o documento foi assinado por Marcelo Alves, então presidente da Riotur e irmão de Rafael. Segundo a denúncia, Alves se vangloriava de ter obtido a carta assinada por Crivella e trocou mensagens com Sérgio Mizrahy, doleiro que delatou o esquema ao MPRJ e que era diretor da Grande Rio. “[...] todos viram ( sic) quem manda sou eu e ponto”, escreveu em uma das mensagens.