Fiocruz faz pedido à Anvisa
Órgão solicita uso emergencial de vacina indiana
Seguindo o Instituto Butantan, que já enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) um pedido de aprovação para uso emergencial da vacina Coronavac — contra a Covid19 —, a Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz) solicitou, ontem, o aval da agência, em condições similares, para o uso de dois milhões de doses de uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, da Inglaterra, com a farmacêutica Astrazeneca. Esse carregamento é esperado de um fabricante da vacina na Índia.
O imunizante da Oxford/ Astrazeneca, que também será produzido pela Fiocruz, é a principal aposta do governo federal para controlar a pandemia no país.
Tanto no caso do Butantan como no da Fiocruz, o prazo da Anvisa para dar uma resposta é de 10 dias. Esse prazo pode ser interrompido caso a agência peça informações adicionais.
A Fiocruz deseja distribuir, ainda em janeiro, as doses indianas. O produto foi comprado por R$ 59,4 milhões no momento em que o governo federal é pressionado para antecipar o calendário de vacinação no Brasil. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apontou o dia 20 deste mês como data mais otimista para começar o processo de imunização da população.
Ainda em janeiro, a Fiocruz vai receber insumo farmacêutico para completar a fabricação de cerca de 100 milhões de doses da Oxford/ Astrazeneca. A ideia é que as primeiras unidades sejam liberadas já em fevereiro.