‘ As pessoas não conseguem encontrar uma forma de se locomover’
As principais áreas de reclamações na cidade do Rio são os bairros do subúrbio. Em pontos comerciais, além das irregularidades, o comércio acaba ocupando boa parte da calçada. “As pessoas não conseguem encontrar uma forma de se locomover. Quando as calçadas não estão quebradas e com buracos, o comércio ocupa tudo. Morar no subúrbio é enfrentar esses problemas”, reclama a dona de casa Luciana Assis dos Santos.
A responsabilidade das calçadas no Rio é dividida. Em uma área pública, como uma praça, quem cuida da conservação é a prefeitura. Se a calçada estiver em frente a um comércio, empresa ou condomínio, a responsabilidade é do proprietário. No entanto, o dever de fiscalizar é da prefeitura.
A Prefeitura do Rio foi questionada sobre plano de fiscalização e combate à desordem urbana na cidade. “A nova gestão informa que está realizando levantamento e mapeando esse tipo de ocorrência, a fim de coibir tais práticas com a maior brevidade possível”, disse a prefeitura em nota.
Na Avenida Brasil, as reclamações não são apenas pela falta de conservação ou a invasão de carros nas calçadas. Na altura da Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, dezenas de usuários de crack ocupam os canteiros da pista central. Em nota, a prefeitura informou que a secretária Municipal de Assistência Social, Laura Carneiro, já montou grupo de trabalho para tratar a questão de usuários de crack no Rio.