A praga dos tiros perto de trens
Só no ano passado foram mais de 30 casos no Rio
ASupervia afirma que, só no anopassado,maisde36casos de tiroteios afetaram a circulaçãodostrens,por40horase 24 minutos. O ramal mais afetado foiosaracuruna,com24ocorrênciasdeinterrupções.namanhãde ontem não foi diferente. O fluminense amanheceu com os trens operandocomintervalosirregulares, em consequência de tiroteios. Segundo a concessionária, a operaçãotevequeserparcialmenteinterrompida, por 30 minutos, por causa de troca de tiros nas proximidades da estação Manguinhos.
Esse o segundo caso só neste início de 2021, em que o serviço para por conta de disparos nas imediações. Na semana passada, a circulação da extensão Vila Inhomirim (ramal Saracuruna) ficou interrompida por cerca de três horas por problemas de segurança pública nas imediações da estação Imbariê.
“É lamentável que a insegurança pública coloque em risco a operação ferroviária e prejudique o ir e vir de milhares de clientes. Os trilhos do trem passam por diversas regiões conflagradas, áreas de risco, que precisam de policiamento especializado e ostensivo, o que só pode ser garantido pelo poder público, como prevê o próprio contrato de concessão. Por isso, temos dialogado frequentemente com as forças de segurança do estado para que atuem nesses locais mais sensíveis”, afirma Antonio
Carlos Sanches, o presidente da Supervia.
Em casos de tiroteio, os trens podem aguardar ordem de circulação em estações seguras ou a circulação do ramal pode ser parcial ou totalmente suspensa, até a normalização da situação.