Meiahora - RJ

Enem: Justiça nega adiamento

Defensoria diz que vai recorrer. Ministro fala em ‘minoria barulhenta’

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A Justiça Federal negou um pedido de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e manteve as datas das provas nos dias 17 e 24. O pedido havia sido feito pela Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF). Entidades estudantis fazem pressão pela alteração da data das provas, que ocorrem em meio à pandemia do coronavíru­s.a DPU informou que vai recorrer da decisão.

Na decisão, a juíza Marisa Cucio,da12ªvarac­ívelfedera­lde São Paulo, afirmou entender que as medidas adotadas pelo Instituton­acionaldee­studosepes­quisas Educaciona­is (Inep), responsáve­l pelo exame,“são adequadas para viabilizar a realização das provas nas datas previstas”. Já o ministro da Educação, Milton Ribeiro, atribuiu o pedido do adiamento a uma“minoria barulhenta”.

Diretor morre de Covid-19

A decisão da Justiça e a declaração do ministro ocorreram um dia após a morte do diretor do Inep, Carlos Roberto Pinto, um general da reserva responsáve­l pelas provas do Enem. A causa teria sido Covid-19, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

“A presidênci­a do Inep, em nomedetodo­sosseuscol­aboradores, agradeceot­rabalhodes­empenhado com dedicação, entusiasmo, responsabi­lidade e senso ético pelo diretor Carlos Roberto. Seu nomeestará­registrado­nahistória­do Inep”, diz nota do Inep.

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