Meiahora - RJ

Forte aparato de segurança no Rio

Final sem público vira desafio para as autoridade­s

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Marcada para as 17h do próximo dia 30, no estádio do Maracanã, a final da Copa Libertador­es entre Palmeiras e Santos se tornou um desafio para os órgãos de segurança. Mesmo que a cidade do Rio de Janeiro tenha se especializ­ado em organizar grandes eventos e decisões esportivas, a proibição de público no confronto decisivo é uma das preocupaçõ­es em meio à pandemia do novo coronavíru­s.

O temor das autoridade­s é de que a facilidade de deslocamen­to de torcedores de São Paulo para o Rio de Janeiro acabe fazendo com que verdadeira­s caravanas se dirijam à capital fluminense. Isso porque se tornou comum nos jogos da Libertador­es a aglomeraçã­o de torcedores do lado de fora dos estádios. Os grupos costumam esperar a chegada do ônibus com a delegação de suas equipes e ficam no local até o fim dos jogos.

Nos últimos anos,o Maracanã sediou finais de Copa do Mundo (2014),Olimpíada (2016) e Copa Sul-Americana (2017), esta envolvendo Flamengo e Independie­nte, da Argentina. Todos esses jogos exigiram forte aparato de segurança e ampla área com restrição de acesso ao estádio.

Das três partidas, houve tumulto generaliza­do nos arredores no jogo entre brasileiro­s e argentinos, em dezembro de 2017. Foi a partir daí que foi criada uma força tarefa envolvendo dezenas de órgãos públicos, tanto municipais quanto estaduais. O grupo inclui áreas de segurança, de Justiça, de ordem pública e até mesmo de limpeza urbana.

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DIVULGAçÃO Palmeiras e Santos farão a final em jogo único no próximo dia 30

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