Revolta na despedida
Família de vítima pede justiça
Familiares sepultaram ontem no Cemitério de Ricardo de Albuquerque o corpo da auxiliar de serviços gerais Marise Silva de Souza, 50 anos. Ela morreu após cirurgia estética em clínica no Santíssimo. A filha, Juliana Silva, disse que a mãe foi enganada por uma mulher que seria esteticista. Ela aplicou um produto que só um cirurgião plástico pode administrar.
Marise foi submetida a uma bioplastia nos glúteos, mas passou mal e morreu na quarta-feira. O caso está sendo investigado pela 35ª DP (Campo Grande). “A mulher fingiu que era médica para realizar um procedimento que nunca soube fazer, não tinha alvará, enganou minha mãe e matou ela. Minha mãe pagou R$ 3,5 mil para a clínica e nós temos provas de tudo, transferência de Pix também. A gente quer justiça!”, desabafou Juliana.
A filha, que se lembra da mãe como sendo uma pessoa feliz e saudável, afirma que a profissional “entrou” na cabeça da vítima, a matou e depois fugiu. “Ela bloqueou o número da minha mãe, apagou todas as redes e sumiu do mapa para ninguém encontrá-la”.
A delegacia informou que todos os envolvidos foram acionados para prestarem depoimento e aguardam o resultado do laudo pericial.
Civil, o Corpo de Bombeiros, as Forças Armadas, a Secretaria Municipal de Ordem Pública e representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) monitorarão a cidade, por câmeras, no Gabinete de Gestão de Crise, instalado no Centro Integrado de Controle e Comando (CICC), no Centro
Segundo Blaz, 40 mil PMs homens e mulheres atuarão nessa operação, que começa às 8h de hoje, com o transporte das urnas para mais de 4 mil pontos de votação no estado.
Cerca de 16 mil agentes que não estavam escalados - seja por folga ou férias - foram convocados, formando o maior esquema de segurança já planejado para uma eleição.
Será o primeiro grande evento após o início do uso das bodycam, as câmeras acopladas às fardas dos PMs. Ao todo, serão 7.500 aparelhos.
Quatro helicópteros da PM serão empregados na eleição. Veículos blindados também serão utilizados em cerca de 80 pontos sensíveis, dominados pelo tráfico e por narcomilícias.“Homens do Bope estarão na Maré, para qualquer problema no Rio, e em São Gonçalo, para atender a demandas do outro lado da baía”.