Estudava pra ser bombeiro
Policial alega legítima defesa
O pai do militar morto disse que ele tinha planos para continuar na carreira militar, o que foi um pedido de André Luiz. O jovem estava se preparando para o próximo concurso do Corpo de Bombeiros
“Meu filho ia fazer 26 anos. Duas semanas antes, ele, que amava surfar, socorreu duas vítimas que estavam se afogando no Recreio. Então eu pedi a ele que desse continuidade na vida militar. Como o tempo de paraquedista estava acabando, pedi que fizesse o concurso dos bombeiros. Ele já tinha feito a inscrição e estava começando a estudar”, lembrou o pai.
Alesson Guilherme, segundo o pai, era muito trabalhador e se esforçava em mais de uma profissão para ganhar na vida. “Ele aprendeu a fazer refrigeração com meu irmão. Saía do quartel e ia trabalhar com ele”.
O sepultamento do corpo do militar está marcado para às 9h de hoje no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
Em depoimento, o PM Vinicius de Carvalho Serrão disse que atirou por achar que a arma colocada na cintura pelo PQD era de verdade. O policial acionou o Corpo de Bombeiros, que socorreu a vítima para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.
Policiais do 14º BPM (Bangu) apreenderam o simulacro de pistola. A 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) disse que acompanha o caso, investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. O PM ficou preso.
O Comando Militar do Leste (CML) divulgou comunicado se solidarizando com a família de Alesson Guilherme e diz que está dando apoio aos parentes. “Cabe ressaltar que a responsabilidade pela apuração do fato é de competência dos Órgãos de Segurança Pública. O Comando Militar do Leste apresenta as condolências à família enlutada e informa que está prestando todo apoio necessário”.