Negociadores de armas são presos
Quadrilha abastecia o Comando Vermelho
Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes ( DRE) realizaram uma operação contra uma quadrilha envolvida em tráfico de armas. Os agentes prenderam dois suspeitos de negociar metralhadoras furtadas do Exército com o Comando Vermelho ( CV). Já na Zona Oeste do Rio, os policiais cumpriram oito mandados de busca e apreensão contra outros integrantes do bando.
O delegado Pedro Cassundé, da DRE, comentou sobre a prisão dos dois homens, que foram encontrado no condomínio Osasco Alphaville, em São Paulo. Identificados como Jesser Marques Fidelix e Márcio André Geber Boaventura Júnior, os suspeitos negociavam o armamento com traficantes, que travam guerras constantes na Zona Oeste. “Eles estão envolvidos na negociação com CV do Rio de Janeiro”, afirmou.
De acordo com a polícia, Jesser, Márcio e outros investigados atuam no comércio ilícito de armas de fogo, principalmente as de uso restrito. Portanto, após a prisão dos suspeitos, a Polícia Civil informou que, “principalmente no que tange ao fornecimento de armas às organizações criminosas que atuam no território do Rio, representou pela prisão temporária do dois membros da quadrilha”.
Segundo a Polícia Civil, a equipe da DRE apreendeu caminhão, veículos de luxo, armas, máquina de contar dinheiro e documentos diversos, na operação desta sexta- feira em endereços vinculados à quadrilha de Jesser Fidelix, na Zona Oeste do Rio. “Houve muita apreensão”, pontuou Cassundé.
Procurado, o Comando Militar do Sudeste afirmou que “um dos civis denunciados pelo Ministério Público Militar, no Inquérito que investiga a subtração das armas no Arsenal de Guerra de São Paulo, foi preso pela Polícia Civil na região de Santana do Parnaíba”.
“A Polícia Judiciária Militar está em contato com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio de Janeiro, a fim de esclarecer os fatos que envolveram a prisão de um dos réus do mencionado Inquérito. O Exército permanece atuando para a recuperação das armas restantes, bem como para a responsabilização dos envolvidos, de forma integrada com outros Órgãos de Segurança Pública”.