CLARICE FALCÃO CANTA EM BH
ARTISTA APRESENTA AO PÚBLICO MINEIRO MÚSICAS DO SEU ÚLTIMO DISCO, ‘PROBLEMA MEU’
Quando Clarice Falcão sobe ao palco ela leva o pacote completo. Compositora, cantora, escritora, atriz e roteirista, a pernambucana considera que tudo ‘está meio embolado’ entre suas facetas artísticas. “Quando me apaixonei pela língua portuguesa, comecei a estudar, passei a gostar de brincar com as palavras, e isso acaba refletido nos meus trabalhos”, contou a artista ao Metro Jornal.
Hoje, ela apresenta na no palco do Teatro Sesiminas músicas do seu mais novo disco, “Problema Meu”, lançado neste ano. A ‘cara’ de Clarice, com as letras divertidas e o tom de narrativa do primeiro disco continuam, mas o minimalismo de “Monomania” se afasta da nova produção, que imprime melhor a liberdade criativa de Clarice.
“Como o público já co- nhecia meu trabalho, meu estilo, o tipo das letras, eu me senti mais confortável para trazer coisas diferentes para o disco. Parei de tentar explicar o que eu faço”, revelou a cantora.
No palco, o resultado é um espetáculo com mais jeito de “show”, abusando mais da sonoridade, e trazendo músicas diferentes do trabalho anterior, como definiu a artista.
“O primeiro disco era quase uma brincadeira com o clichê do amor, basicamente. Em ‘ Problema Meu’ eu coloquei bastante elemento musical, tem mais camadas, falo sobre mais assuntos”, explicou Clarice.
Como dito, a marca que a fez reconhecida continua no novo disco. Em “Monomania”, Clarice já estava experimentando a paixão pela língua portuguesa, marco em que abandonou a composição em inglês. “Eu acho que o que eu fazia antes era mais genérico. Comecei a encontrar minha voz depois disso”, contou. Clarice 2.0 Para ela, a recepção de “Problema Meu” foi melhor do que esperava. Para a turnê, Clarice está misturando canções do primeiro e do último trabalho, mas o foco são as músicas recentes como “Irônico”, “Eu Escolhi Você” e “Como É Que Eu Vou Dizer Que Acabou”, que estarão no repertório do show e que são de ‘Problema Meu’. O disco tem 14 faixas, sendo 11 delas autorais.
No Teatro Sesiminas (r. Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia). Amanhã, às 21h, e domingo, às 18h. De R$ 35 a R$ 70.