Metro Brasil (Belo Horizonte)

Dólar tem a maior queda mensal dos últimos 13 anos

Divisa americana fecha cotada a R$ 3,21, menor patamar desde julho de 2015. Para especialis­ta, quem planeja viajar para o exterior deve aproveitar para comprar a moeda agora

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Moeda americana fecha junho cotada a R$ 3,21; especialis­tas dizem que é um bom momento para comprá-la

O dólar fechou o mês de junho com o maior recuo mensal em 13 anos. Ontem, a moeda norte-americana recuou 0,73%, a R$ 3,2133 na venda, menor nível de fechamento desde 21 de julho de 2015 (R$ 3,1732).

Com a nova queda, a terceira seguida, o dólar acumulou desvaloriz­ação de 11,05% no mês passado, o maior recuo mensal desde abril de 2003. No segundo trimestre, despencou 10,65%, maior baixa trimestral desde o segundo trimestre de 2009 (-15,35%), acumulando no semestre perda de 18,61%.

A queda do dólar se deve à mudança de estratégia do Banco Central, que deixou de intervir no mercado de câmbio após a chegada do novo presidente Ilan Goldfajn. Essa é a avaliação do professor de economia no MBA do Insper Otto Nogami, em entrevista feita pela Bandnews FM para analisar as constantes quedas da moeda.

Segundo o professor de economia, quem está pensando em viajar para o exterior no final do ano deve aproveitar para comprar dólares agora que a cotação está mais baixa, caso tenho disponibil­idade. Para Otto Nogami, apesar de a projeção ser de que a moeda americana continue na casa dos R$ 3,20, ainda há muitas incertezas no mercado que podem afetar o câmbio, como uma melhoria das condições econô- micas no mercado mundial ou a elevação da taxa de juros dos Estados Unidos.

O professor de economia explica que a nova estratégia do Banco Central também faz com que investidor­es estrangeir­os comecem a acreditar na economia brasileira para fazer grandes negócios. Essas medidas fazem com que o fluxo de dólar para o nosso país seja maior do que o movimento contrário.

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