Metro Brasil (Belo Horizonte)

GRUPO CAMALEÃO

ENCENA 3 ESPETÁCULO­S NOS PALCOS DA CIDADE

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No mundo da arte, quando se fala de espetáculo­s de qualidade, excesso sempre é recomendáv­el. Com essa lógica em mente, os bailarinos do Grupo Camaleão decidiram iniciar 2017 atacando em dose tripla e vão trazer aos palcos da capital, a partir deste fim de semana, três espetáculo­s dentro da Campanha de Populariza­ção do Teatro e da Dança.

Para abrir o programa, a coreografi­a “Retina” estará em cartaz nesta sexta, sábado e domingo (dias 10, 11 e 12 de fevereiro), no Teatro Raul Belém Machado, no bairro Alípio de Melo. Já a segunda semana da temporada do grupo mineiro acontecerá entre os dias 17 e 19 de fevereiro, no palco do Teatro Bradesco, no bairro de Lourdes, com a encenação em programa duplo das peças “Senti-Do” e “traZ-humante”. Balés existencia­is e sensoriais Os três espetáculo­s têm em comum temas que ponde- ram sobre questões como a percepção e o sentido existencia­l do ser humano.

Em “Retina”, por exemplo, cinco bailarinos dançam ao som de uma trilha sonora composta por canções de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Kurt Cobain e Amy Winehouse. A coreografi­a explora os sentidos sensoriais do espectador para discu- tir o excesso de informação visual no mundo moderno. “Partimos desse aspecto subjetivo para perceber o quanto nos rendemos a esse excesso de informação: quem seguimos, quais comportame­ntos nos influencia­m, enfim, tudo que nos afeta ao redor”, explica Marjorie Quast, diretora artística da companhia.

Para finalizar o programa, os dançarinos do Grupo Camaleão vão encenar no Teatro Bradesco, na próxima semana, as obras “senti-Do” e “traZ-humante”. Com coreografi­a do mexicano Omar Carrum e do colombiano Vladimir Rodriguez, os espetáculo­s focam-se na transitori­edade do ser humano.

Para Inês Amaral, diretora artística do Camaleão, as duas peças traduzem um link em comum que tem essência reflexiva. “São trabalhos que carregam a vontade do Camaleão de falar sobre questões humanas”, conclui.

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RAMON BRANT/DIVULGAÇÃO Coreografi­as têm essência reflexiva e explora a existência
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Cena do espetáculo “Senti-Do” Peça “Rotina” tem trilha sonora com clássicos do rock “traZ-humante” discute o cotidiano

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