CAPITAL PRECISA DA REATIVAÇÃO DO AEROPORTO DA PAMPULHA
BH precisa urgentemente da reativação do aeroporto da Pampulha em voos para Congonhas, Santos Dumont e Brasília. Transporte aéreo significa redução de distância/tempo em longos percursos, bem como posicionamento estratégico de aeroportos. Sobretudo em voos de ponte aérea, essa ação é fundamental para o mundo empresarial e corporativo de qualquer grande centro. No deslocamento para Confins, gasta-se mais tempo do que dentro de um avião em uma viagem para Rio de Janeiro, São Paulo ou Brasília, tornando-se o pior momento da viagem. Muitos visitantes ficam indignados com o tempo e a distância gastos de CNF até a região Centro-Sul da cidade.
Belo Horizonte realmente está mudando. Grandes incentivos para fomentar a economia local estão surgindo, e uma cida- de inteligente prioriza infraestrutura urbana e mobilidades mais eficientes. Há pouco mais de 10 anos, houve a inversão do eixo de crescimento, priorizando o Vetor Norte. Foram construídos um luxuoso complexo administrativo, uma linha verde e um moderno aeroporto internacional. Esqueceram-se, porém, do deslocamento da população, do metrô (principalmente), decorrente de poderosos interesses por trás disso.
Dizer que o aeroporto da Pampulha não oferece segurança é um absurdo usado para enganar a população, talvez por “forças estranhas” dos grandes grupos sócios da Infraero no aeroporto de Confins. A pista da Pampulha tem mais segurança do que a de Congonhas. Além do mais, as aeronaves evoluíram (Boings, Airbus e Embraer) e, por isso, precisam de menos pista, têm mais potência e são mais silenciosas. Acorda, BH!