ÓPERA ‘NORMA’
Clássica obra do compositor italiano Vincenzo Bellini, ‘Norma’ ganha roupagem distópica e futurista em nova montagem no Palácio das Artes. Espetáculo estreia amanhã
TEM NOVA ROUPAGEM NO PARQUE MUNICIPAL
Quando o assunto é arte, não é incomum se ver obras clássicas ganharem roupagem nova. Esse é o caso da ópera “Norma”, obra do compositor italiano Vincenzo Bellini (1801-1835), que ganha montagem original e futurista da Fundação Clóvis Salgado (FCS) e estreia amanhã à noite, no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, no Centro.
Com direção musical e regência do maestro Silvio Viegas, a adaptação mineira transporta a história para um universo fantástico e rico em referências da cultura pop. “A única forma da ópera manter a sua tradição é por meio da transformação. O que não se movimenta, está morto”, analisa Pablo Maritano, diretor cênico do espetáculo.
Parábola humanista
O resultado é uma superprodução que dialoga com a modernidade e transporta o público para um futuro caótico, no provável ano de 3.869, onde o ser humano vive em um universo distópico e em condições adversas e selvagens.
Os cenários e figurinos da ópera têm inspiração em elementos da cultura pop, especialmente nos filmes da série Mad Max, e nos seriados “Vikings” e “Game of Thrones”.
No palco, a ópera será interpretada pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o Coral Lírico de Minas Gerais e os solistas Eiko Senda, Fernando Portari, Denise de Freitas, Sávio Sperandio, Aline Lobão e Lucas Ellera.